À espera de Noel

Acessórios divertidos preparam seu banheiro ou lavabo para a festa de Natal

Por Casa e Jardim Online

Uma das coisas mais divertidas das festas de Natal é deixar a casa no clima. Em lojas norte-americanas, alguns produtos estão disponíveis para decorar até o banheiro e o lavabo, de um jeito divertido. Confira as ideias e inspire-se na hora de garimpar enfeites temáticos:

Suporte para papel higiênico da Collections Etc.

Cortina para box, à venda na Amazon.com
À esq., kit para a pia da Collections Etc. e, à dir.,
jogo decorativo para o vaso sanitário, da Amazon.com

Mesas decoradas de Natal

É lindo ter por toda a casa um "cheirinho" a Natal.
Sugestões para decorar a sua mesa Natal.




Espelhos decorativos

Existem milhões de possibilidades para o uso de espelhos. Adicionar um espelho no sitio certo fica sempre bem, porque são lindos e indispensáveis na decoração. Como você pode ver pelas fotos, os espelhos decorativos da parede são uma escolha simples, eficaz para uma decoração perfeita.




Filho único é mais feliz

É o que mostra um estudo sobre vida familiar, realizado com 100 mil pessoas, na Grã-Bretanha. Uma das razões seria porque a criança não tem de lutar pela atenção dos pais
Foi-se o tempo em que ser filho único era sinônimo de ser mimado. O mito nasceu em 1896 com o livro “Of Peculiar and Exceptional Children, do psicólogo americano Granville Stanley Hall e influenciou pesquisadores durante décadas. Nele, o especialista descrevia os filhos únicos como pouco sociáveis e superprotegidos.

Recentemente, no entanto, novos trabalhos surgiram mostrando que não existem diferenças significativas no desenvolvimento emocional dos filhos criados sozinhos daqueles educados com irmãos. E mais: um estudo feito pela Universidade de Essex, na Grã-Bretanha, com mais de 100 mil pessoas em 40 mil lares, revelou que filhos únicos são mais felizes do que aqueles que têm irmãos.

Segundo a coordenadora da pesquisa Mas Gundi Knies, as principais razões para chegar a esse resultado é que o filho único não precisa lutar pela atenção dos pais, não sofre bullying dos irmãos mais velhos, nem recebe apelidos maldosos. Além disso, tem todo o investimento dos pais, ou seja, sobra mais dinheiro para se investir na educação da criança.

Se o problema era aprender a dividir, é preciso levar em conta que a realidade mudou. Há 20 anos, a maioria das mães não trabalhava e conseguia acompanhar os filhos o tempo todo. Nesse caso, um filho único teria toda a atenção para si. “Atualmente, é cada vez maior o número de mães que trabalham e a criança tem que aprender a dividir a atenção dos pais com outras prioridades”, diz Rita Calegari, psicóloga infantil do Hospital São Camilo (SP) e colunista da CRESCER.

Outra mudança está na idade em que as crianças entram na escola. Se antes elas começam a estudar aos 6 anos; hoje, é comum irem para o berçário com 1 ano apenas. E essa é uma nova chance de conviver com outras crianças, fazer amigos e, de novo, aprender a compartilhar.

“Os filhos únicos ainda saem ganhando porque aprendem a ficar sozinhos e esse momento é importantíssimo para pensar, imaginar e formar a própria identidade”, completa Rita. O mais importante, com ou sem irmãos, é que a família seja unida. Isso, sim, é garantia de felicidade!
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/

 


Gavetas impecáveis e cheirosas

Use as caixas de sandálias rasteirinhas (à esq., abaixo), que são baixas, para organizar nas gavetas as peças miúdas, como calcinhas e cuecas.


Para ficarem ainda menores, ou da largura da caixa, dobre-as da seguinte forma: deite-as de frente, dobre as abinhas para dentro e o fundo para cima, como se fosse um envelope. Coloque-as viradas de costas, uma em cima da outra, como trincas de baralho. Assim, é possível visualizar todas ao mesmo tempo.


Para dar um cheirinho bom às roupas, distribua nas gavetas as bolinhas de cedro (à dir., acima), que também repelem insetos, como traças. Evite pôr sabonete porque fica velho e derrete, provocando estragos. Já o frasco de perfume vazio exala o aroma sem manchar a roupa. Outra opção é o sachê com essência
http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/

Novo jeito de usar as almofadas

As almofadas têm papel fundamental na decoração da sala. Além de enfeitar, podem mudar a cara do ambiente se trocadas por outro tom ou modelo. Aqui, há um jeito diferente de usá-las: meio murchas. De diversos tamanhos e estampas, elas dão forma ao encosto do sofá e acomodam quem sentar ali.

Mosaico de espelhos

Ideia superoriginal: no lugar de um grande espelho na parede do lavabo, o morador optou por formar um mosaico com espelhinhos de feira. Deu um ar moderno à produção do ambiente.


Espelho sobre espelho

Para ficar romântico, com ar retrô, sem deixar de ser moderno, o banheiro da suíte do casal projetado pelo arquiteto Décio Navarro tem soluções simples de grande efeito. Ele colocou um espelho da largura da bancada de madeira teça (1,60 x 0,45 m), da EG Decorações, e, em cima, instalou o espelho com moldura clássica pintada de dourado, da Apice Art, e duas arandelas vintage, da Lustreco. “É uma maneira de emoldurar o rosto da moradora. A iluminação nas laterais ajuda na hora da maquiagem”.

Novas diretrizes para o diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca

Em entrevista exclusiva à revista CRESCER, o especialista em alergia e pneumologia pediátrica Alessandro Fiocchi, professor da Universidade de Milão, na Itália, alerta sobre a importância do diagnóstico e tratamento corretos da alergia comum em bebês e crianças. Confira:
ser um pedaço de bolo, um iogurte ou até o cheiro do leite sendo fervido no fogão. Se o seu filho sofre de alergia à proteína do leite de vaca, você vai notar alguns sintomas após ele ter contato com o alimento. Mas do surgimento dos primeiros sinais de alergia ao diagnóstico em si, pode-se levar até quatro meses. Isso porque os sintomas podem levar minutos, horas e até mesmo dias para aparecer. Tanta demora pode trazer problemas ao desenvolvimento do bebê. Para alertar os pais sobre essa doença, que atinge 1 a cada 20 bebês no mundo, CRESCER conversou com o
especialista em alergia e pneumologia pediátrica Alessandro Fiocchi, professor da Universidade de Milão, na Itália, que está no Brasil para participar do II Simpósio Internacional de Alergia Alimentar. Nessa entrevista exclusiva, ele fala sobre as novas diretrizes para o diagnóstico, de acordo com a Organização Mundial de Alergia.


CRESCER: Quais são as novas diretrizes para diagnosticar a alergia à proteína do leite de vaca (APLV)? O Brasil vai adotá-las?

ALESSANDRO FIOCCHI: A partir de agora, quando a criança apresentar sintomas de alergia, o primeiro passo continua sendo analisar toda a história do paciente. É importante dizer ao médico qual foi a dose do alimento, quais são os sintomas apresentados e em quanto tempo eles aparecem após a ingestão do alimento suspeito. Então, são feitos os exames cutâneo e o sanguíneo. Se a suspeita for confirmada, é essencial realizar o teste de provocação oral para fechar o diagnóstico, ou seja, oferecer o alimento à criança e analisar a reação. Isso só deve ser feito em hospitais com estrutura para emergências, no caso de reação grave. Em asmáticos, o exame só pode acontecer próximo a uma unidade semi-intensiva, com o paciente já com acesso venoso. No Brasil, a prática do teste de provocação oral já é conhecida e será adotada.

C: Quais são os principais sintomas que os pais devem prestar atenção?
A. F.: São problemas cutâneos, como urticária, eczemas e dermatites, gastrointestinais, como vômitos, cólicas, diarréia e também respiratórios, como anafilaxia, dificuldade para respirar, asma, bronquite e o fechamento da garganta, impedindo a respiração. Eles podem acontecer ao mesmo tempo. A longo prazo, a criança pode sofrer retardo no desenvolvimento, como baixo peso e estatura.

C: Em qual idade os primeiros sintomas costumam aparecer?
A.F.: No primeiro ano de vida do bebê. A grande maioria acontece após a criança ter contato direto com o leite de vaca. Mas existem casos em que o bebê desenvolveu alergia durante a amamentação devido à alimentação da mãe que incluía leite de vaca.

C: Qual é o tratamento mais indicado?
A.F.: Quando diagnosticado, o tratamento é a eliminação do leite e todos os seus derivados da dieta da criança. Para substituí-lo sem perdas nutricionais, a melhor escolha são os leites hidrolisados, vendidos em farmácias. Na maioria dos casos, a APLV desaparece naturalmente. A grande maioria dos alérgicos passa a tolerar o leite de vaca por volta dos 5 anos, mas existem casos em que o problema continua até a fase adulta.

C: Existe alguma forma de prevenção?
A.F.: Os cuidados devem começar ainda na gravidez. Incluir alimentos ricos em vitamina A, D ácido fólico na dieta ajudam a prevenir alergias no bebê. Novos estudos mostram que a restrição de alimentos como peixe, ovo e amendoim não previne nenhum tipo de alergia no feto. Após o nascimento, a amamentação é a melhor forma de evitar problemas. Se possível, amamente a criança até os 6 meses de forma exclusiva. Se não puder, ofereça fórmulas (leite em pó) específicas para bebês de acordo com a faixa etária. O leite de vaca entra na alimentação somente a partir do primeiro ano completo
A umidade do ar fica abaixo de 20% em 11 estados. Bebês alimentados exclusivamente no peito devem mamar mais vezes ou até mesmo beber água. Veja essa e outras dicas para amenizar o desconforto dos pequenos.
Ana Paula Pontes e Bruna Menegueço
Frutas, como a melancia, ajudam na hidratação das crianças

Tempo seco nos próximos dias. Você certamente já ouviu essa notícia. E ela não vai mudar, por enquanto, nas regiões sudeste, centro-oeste, norte e nordeste, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), onde a umidade relativa do ar pode chegar a 20%.
A baixa umidade do ar traz problemas, principalmente para as crianças, que podem apresentar desde aquela tosse chata até irritação nos olhos. Esse são alguns sinais de que o organismo está sentindo o ressecamento do ar.

“Atualmente, uma em cada cinco crianças têm algum tipo de alergia, e, quando o tempo fica seco, as alérgicas, que têm rinite ou asma, por exemplo, são as que mais sofrem com os desconfortos respiratórios”, diz Cid Pinheiro, coordenador de equipe de pediatria do Hospital São Luiz e professor-assistente do departamento de pediatria da Faculdade de Medicina da Santa Casa. Tosse, coceira no nariz (em crianças menores pode até ocorrer casos de sangramento nasal), espirros, garganta seca e falta de ar são as manifestações respiratórias mais comuns. “A mucosa ocular também sofre. Os olhos podem coçar e ficar vermelhos", diz Cid.

Hidratação reforçada para bebês e crianças

Em primeiro lugar, fique atento com a hidratação das crianças. “É fundamental oferecer bastante líquido, em especial para os bebês. Com o tempo quente e seco, as crianças desidratam rápido, o que é muito grave", diz a pediatra e pneumologista Patrícia Furlan. Se o bebê mama apenas no peito, convém oferecê-lo mais vezes. "Em algumas regiões muito secas, porém, pode ser preciso dar à criança um pouco de água (mineral ou água potável fervida) também nos intervalos entre as mamadas", completa a pediatra Tânia Shimoda, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. Ainda assim, o ideal é conversar com o pediatra antes de oferecer outros líquidos às crianças alimentadas exclusivamente com leite materno.

Água, sucos e chás são boas opções. Mas alguns alimentos são também importantes. De acordo com Milton Mizumoto, nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), frutas ricas em líquidos, como melão e melancia, devem fazer parte do cardápio. Laranjas e outras que têm vitamina C são aliadas para reduzir as crises de rinite, mais frequentes com a baixa umidade. Alguns alimentos, no entanto, devem ficar longe do cardápio de filhos e pais, caso das frituras e industrializados. Abuse dos legumes e verduras no preparo da comida das crianças.

“Colocar soluções fisiológicas no nariz da criança e fazer inalações somente com soro ajudam a aliviar o desconforto respiratório”, diz Cid. Se a irritação for nos olhos, vale pingar algumas gotas de soro e fazer uma limpeza para umidificar o local. Em casa, a higiene do ambiente com pano úmido no chão e nos móveis é fundamental para eliminar o acúmulo de poeira e evitar crises de alergia. Outra dica é deixar baldes de água no quarto das crianças durante a noite, para aumentar a umidade do ar. Atividades ao ar livre também são desaconselhadas entre 11 e 16h, pois além de o sol estar quente, o tempo fica mais seco nesse período.

Hora de procurar o médico

Se a tosse da criança vier acompanhada de febre e falta de ar, é preciso consultar o especialista imediatamente, porque o ressecamento das vias aéreas pode provocar crises de alergia, como asma, por exemplo.
O mesmo procedimento deve ser feito caso os olhos da criança permaneçam irritados por mais de três dias, mesmo depois da higienização com o soro.

Jantar bem iluminado

Alimentos e enfeites devem ser o foco da luz na sala de jantar
Foto: Reprodução do site do arquiteto Ricardo Boffil
Sala de jantar da casa OZ, projetada no
Japão pelo arquiteto Ricardo Boffil


A sala de jantar é um ambiente social e íntimo. Nela recebemos formalmente ou vivemos o encontro diário da família. Assim, os locais específicos que temos que iluminar são a mesa e o bufê (ou aparador).

Na mesa, a luz deve alcançar os limites do móvel, sem avançar sobre as pessoas que estão sentadas à sua volta. O foco aqui são os alimentos, os pratos e o enfeite central. No bufê, o princípio é o mesmo.

Em ambos os casos, pode-se usar luminárias embutidas, com lâmpada de facho preciso, distribuídas de acordo com o formato do móvel.

Uma maneira clássica de iluminar a mesa é usar pendentes, preferencialmente, que não ofusquem. Este deve estar pelo menos a 70 cm acima da superfície, para não barrar a visão da pessoa que estiver sentada à sua frente.
O aparador também pode ter um toque especial quando iluminado por abajures. Distribuir pontos embutidos nos quatro cantos da sala reduz o efeito dramático da focalização precisa.
Mirna Zambrana

Construa e reforme com planejamento

Tenha um aquário em casa

Saiba como escolher, instalar e cuidar do aquário ideal para enfeitar o ambiente
Os aquários devem ficar longe das janelas para
não provocar o aparecimento excessivo
 de algas e o aquecimento da água



Além levar um pouquinho da natureza para dentro de casa, os aquários são um importante elemento decorativo, ganhando, muitas vezes, posição de destaque no ambiente. Daí a necessidade de serem pensados com cuidado para não destoarem do estilo da casa. Que o diga Clô Souza e Silva, personagem de Irene Ravache na novela global "Passione" que, após conseguir mudar-se do Cambuci para uma casa no bairro do Jardim América - ambos em São Paulo -, se depara com a dificuldade em encaixar o aquário de estimação de seu marido Olavo, vivido por Francisco Cuoco, à nova decoração.

Nessas horas, escolher o formato, o material - vidro ou acrílico -, o tamanho e o acabamento do aquário, além do local em que ele será instalado é essencial não só para não destoar do projeto e da proposta de decoração, mas também para garantir uma vida saudável aos peixes.
“É possível encontrar desde os modelos tradicionais, como globos e retangulares, aos confeccionados sob medidas e com formatos diferenciados, como os sextavados e com vidro curvo”, diz Nicolas Lory, assistente técnico da Dream Fish.
Porém, independentemente do modelo escolhido, é importante lembrar que no aquário existirá um pequeno ecossistema que precisará de espaço e de alguns itens fundamentais para se desenvolver adequadamente.

Onde colocá-lo?
Antes da compra, é preciso planejar quantos peixes adultos – lembre-se que eles são vendidos, geralmente, ainda jovens - serão acomodados no aquário para saber qual o tamanho ideal. “São muito os fatores que interferem no tamanho exato do aquário, como temperatura, quantidade de oxigênio dissolvido na água, espécies de peixes, tipo de filtragem...”, afirma Lory.
Uma fórmula relativamente simples é calcular 120 cm² de superfície de água para cada centímetro de peixe. Assim, um peixe de 6 cm necessitará de 720 cm² de superfície de água, o que equivale a um quadrado de 27 x 27 cm da superfície total do aquário. “Porém, essa fórmula é limitada porque ignora a profundidade do aquário, visto que é calculada pela superfície”, avisa o técnico aquarista. “O ideal mesmo é consultar uma loja especializada", completa.
O local no qual será disposto é outro aspecto que merece atenção. “Evite lugares próximos a janelas ou com iluminação direta, pois pode provocar o aparecimento excessivo de algas e o aquecimento da água”, alerta Nassim Cauê, aquarista do Aquário do Brasil.

Recurso vital
Para aquários de água doce, utilize água de torneira com condicionadores para eliminar cloro e metais pesados. Atenção: A água mineral não é indicada pois é uma solução diluída em sais minerais, prejudiciais ao ecossistema.
Em aquários marinhos, segundo Sandro Di Frederico, proprietário da Aquallun, usa-se água deionizada (processo de remoção dos íons) para evitar a proliferação de algas indesejadas.
O uso de detregentes é proibido, pois podem contaminar
a água ou esponjas, que podem riscar o vidro


Limpeza
“É muito importante escolher um sistema de filtros adequados para o volume de água e trocá-los periodicamente. Além disso, o próprio ecossistema presente no aquário cria uma filtragem biológica que elimina resíduos orgânicos tóxicos”, afirma o especialista da Dream Fish.

Mesmo assim, é primordial trocar a água a cada 15 dias – no caso de água doce – e uma vez por mês – no caso de água salgada -, pois há elementos que os filtros não conseguem remover. “A manutenção consiste em troca da água, limpeza dos filtros a cada dez dias e sifonagem (processo de separação de substâncias por desnível, com a ajuda de um sifão) para retirada de dejetos. É importante destacar que se pode retirar apenas 1/3 do volume de água e o recipiente deve ser abastecido com líquido na mesma temperatura para evitar choque térmico”, alerta o profissional do Aquário do Brasil.

“Os vidros devem ser limpos com panos umedecidos. Não utilize detergentes pois podem contaminar a água ou esponjas, que podem riscar o vidro”, completa Frederico.
Os aquários com plantas requerem um cuidado diferenciado. “Normalmente é preciso aplicar injeções de CO2 para nutrir as espécies vegetais aquáticas e instalar uma iluminação apropriada para não agredir as plantas. Também deve ser feita poda periódica a fim de evitar sombra sobre os exemplares menores”, diz Lory.

Manutenção
Pensa que os cuidados param por aí? Então fique atento às próximas dicas. O aquário não deve receber iluminação por mais de nove horas para oferecer as condições ideais aos seres vivos. Além disso, é preciso instalar termostatos para manter a temperatura correta, que muda conforme a espécies do cardume. “Em aquários tropicais, com peixes como o acará disco ou bandeira, devem permanecer em torno de 28 graus. Para carpas, a temperatura é de aproximadamente 25º C”, revela o profissional da Dream Fish.

Custo
Anotou todas as dicas? Agora programe-se para a compra. O valor vai depender das dimensões e equipamentos escolhidos, podendo variar de R$ 140 a R$ 3.000.
Roberta Piacenti, especial para o iG São Paulo

A mistura perigosa dos medicamentos

Tomar remédio com suco de laranja ou combinar com outras pílulas pode trazer riscos à saúde

O remédio para a pressão alta pode resultar em uma combinação perigosa se tomado na companhia de um suco de laranja. A pílula anticoncepcional também perde a eficácia se for ingerida junto com antibiótico. Sabe o que pode acontecer se misturar antidepressivo com descongestionante nasal? Prisão de ventre.
O mundo dos remédios tem regras próprias “antimistura”, quase todas desconhecidas pela maioria da população. Por isso, o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP) fez um alerta para a combinação de risco de alguns remédios com sucos, refrigerantes, chás ou outras medicações.
Segundo Rogério da Silva Veiga, coordenador da Comissão de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do CRF/SP e consultor do Conselho Brasileiro de Fitoterapia, a grande responsável para aproximar os perigos da mistura de medicamentos é a automedicação

“Tudo o que administramos em nosso corpo (inclusive alimentos) pode promover efeitos benéficos e maléficos de intensidade e natureza variáveis, no entanto, quando somos cuidadosos e buscamos a devida orientação, a promoção de uma boa saúde e qualidade de vida é garantida”, diz Veiga. “A orientação por profissionais (farmacêuticos, médicos, nutricionistas, naturólogos, biomédicos) competentes e atualizados é indispensável, pois a envolve a racionalidade a partir de conhecimentos farmacológicos e toxicológicos”, diz.
O Sistema Nacional de Informação Toxicológica (Sinitox), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), em seu último relatório alertou que os medicamentos são os principais responsáveis por intoxicações e envenenamentos, superando agrotóxicos, venenos e drogas. Em um só ano, foram relatados 34 mil casos e parte deles pode ter sido potencializada por misturas de risco.
O presidente do Conselho Federal de Farmácia, Jaldo de Souza Santos, diz que a cultura da automedicação é enraizada no povo brasileiro. Para ele, o fato das pessoas buscarem indicações de medicamentos com os vizinhos, amigos e familiares faz com que muitas não recebam informações importantes por parte dos farmacêuticos e médicos.
“O intuito sempre é de ajudar quando há indicação de uma medicação. Influenciar uma pessoa a tomar um medicamento pode até ser fatal. A recomendação especializada é indispensável.”


Algumas misturas de risco


Anticoncepcional + antibióticos = o antibiótico reduz drasticamente o efeito do anticoncepcional.
Antiespasmódicos (contra gases) + broncodilatadores (para asma) + (ou) descongestionantes nasais + (ou) antidepressivos + inibidores de apetite = a combinações de dois ou mais dos medicamentos acima causa maior excitabilidade do sistema nervoso central, boca seca, constipação do intestino e aumento da freqüência cardíaca.
Antiinflamatório + diurético = o antiinflamatório inibe o efeito do diurético.
Chá de camomila + Acido acetilsalicílico = pode levar a sangramentos.
Remédio para pressão alta + suco de laranja = diminui em 49% a eficácia do remédio para baixar a pressão.
Medicamento + erva de São João = a erva diminui a eficácia do medicamento.
Fonte: Ig Delas

Tempo seco aumenta as idas ao pronto-socorro

Além das doenças de típicas do frio, como gripes e resfriados, a baixa umidade do ar leva muito mais crianças aos hospitais
Ana Paula Pontes e Cíntia Marcucci

Com a chegada do inverno, ocorre também um fenômeno que os pais de crianças pequenas já estão acostumados. A lotação das salas de espera dos pronto-socorros. Só na cidade de São Paulo, as internações por doenças respiratórias entre maio e agosto de 2009 cresceram 45% em relação aos quatro primeiros meses do ano nos hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde). Em 2008 o número chegou a ser 60% superior ao início do ano, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. Além do frio, o tempo seco também é crítico nessa época e os pais devem ficar atentos para amenizar o desconforto da garotada. A cidade de São Paulo enfrentou o mês mais seco dos últimos 8 anos. As crianças são as que mais sofrem com esse tempo que provoca aquela tosse chata ou irritação nos olhos e na pele. É o sinal de que o organismo está sentindo o ressecamento do ar.
“Atualmente, uma em cada cinco crianças têm algum tipo de alergia, e, quando o tempo fica seco, as alérgicas são as que mais sofrem com os desconfortos respiratórios”, diz Cid Pinheiro, coordenador de equipe de pediatria do Hospital São Luiz e professor-assistente do departamento de pediatria da Faculdade de Medicina da Santa Casa.

Veja a seguir dicas do especialista sobre os sintomas e o que fazer quando o ar estiver muito seco:

O que pode acontecer:
Tosse, coceira no nariz (em crianças menores pode até ocorrer casos de sangramento nasal), espirros, garganta seca e falta de ar são as manifestações respiratórias mais comuns. “A mucosa ocular também sofre com essa época de pouca chuva. Os olhos podem coçar e ficar vermelhos.”
A pele também não escapa. Os banhos quentes, o vento frio e o ar seco podem provocar descamações, deixando-a mais propensa a lesões e entrada de bactérias.

O que fazer:
A hidratação, de dentro para fora, é fundamental para melhorar os desconfortos. Água, sucos, chás e sopas são boas opções. “Colocar soluções fisiológicas no nariz da criança e fazer inalações somente com soro ajudam a aliviar o desconforto respiratório.”
Se a irritação for nos olhos, vale pingar algumas gotas de soro e fazer uma limpeza para umidificar o local. Já, se a pele da criança estiver muito ressecada, consulte o pediatra sobre alguma loção para ajudar a protegê-la.
Em casa, a higiene do ambiente com pano úmido no chão e nos móveis é fundamental para eliminar o acúmulo de poeira e evitar crises de alergia.
Outra dica é evitar atividades ao ar livre entre 10 e 16h, quando o tempo está mais quente e o ar, mais seco.

Quando procurar o médico:
Se a tosse da criança vier acompanhada de febre e falta de ar, é preciso consultar o especialista imediatamente, porque o ressecamento das vias aéreas pode provocar crises de alergia, como asma, por exemplo.
O mesmo procedimento deve ser feito caso os olhos da criança permaneçam irritados por mais de três dias, mesmo depois da higienização com o soro.
Se o machucado na pele, causado pela constante coceira, estiver muito vermelho e dolorido, é hora de fazer uma avaliação com o pediatra.



10 passos para reconquistar o seu corpo depois do parto

Tudo o que você precisa saber para recuperar o seu peso de antes em apenas 3 mesesCom o nascimento do bebê, vão-se os quilos a mais que você ganhou na gravidez. Quem já não ouviu essa promessa? Mas isso não é realidade para todas as mulheres – ainda que você fique na dúvida toda vez que uma celebridade aparece linda (e magra) menos de um mês depois do parto. Uma nova pesquisa da Universidade de Granada (Espanha) mostra que, em vez de perder peso no pós-parto, 94% das mulheres ganham quilos a mais. Sim, durante a fase de amamentação você precisa consumir 300 calorias extras, só que as novas mães acabam comendo muito mais do que o necessário. Bastaria comer duas colheres a mais de arroz e tomar dois copos de leite todo dia. Mas dá para fazer mais:



1 - A natureza está ao seu lado. Amamentar emagrece. A produção de cerca de 850 mililitros de leite por dia gasta em média 750 kcal, quase o mesmo que uma suada hora de ginástica aeróbica. E o melhor, sentada na poltrona. "Além disso, a amamentação incentiva a liberação da oxitocina, que estimula a contração do útero. Ele volta ao tamanho normal até seis semanas", diz o obstetra Luiz Fernando Pereira Leite. De quase 1 quilo, no final da gravidez, o útero volta aos habituais 60 gramas e fica levemente maior do que antes. Mas ninguém, além do ultra-sonografista, vai perceber a diferença.

2 - Xô, tentação! Mais tempo em casa e perto da geladeira, fortes mudanças hormonais, adaptação a uma nova e dura rotina de noites maldormidas e ansiedade. Tudo leva ao caminho da cozinha. "Algumas mulheres realmente sentem mais fome durante a amamentação", diz a nutricionista Marle Alvarenga. Aí mora o perigo. Elimine as situações de risco. Dê de presente (sem dó nem piedade) até aquele chocolate belga trazido pelas visitas.

3 - Alimentação saudável, sem mitos. "O segredo é investir em uma dieta balanceada, rica em alimentos com fibras, como verduras, legumes e frutas que dão a sensação de saciedade com poucas calorias; comer várias vezes por dia e não embarcar em mitos como o de comer canjica para aumentar o leite!", afirma a nutricionista Marle Alvarenga.

4 - Mãos à obra. Aposte em massagens que ativam a circulação e também relaxam. "A drenagem linfática, aplicada de forma suave e delicada, pode ser feita assim que você chegar da maternidade", diz Ângela Leal Chichierchio, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Estética. A técnica estimula o sistema linfático, responsável pela eliminação de toxinas, e reduz o inchaço. Massagens sobre o útero nos primeiros dias são contra-indicadas. Outra opção é a massagem redutora, mais vigorosa, que ajuda a combater a flacidez.

5 - Tratamentos estéticos. A especialista em medicina estética Carla Sallet recomenda nessa fase as sessões de dermotonia, uma drenagem linfática profunda realizada com um equipamento que faz movimentos alternados de pressão e sucção da pele, ajudando a quebrar as células de gordura. Está liberada também a eletroestimulação, que contrai e torce grupos musculares específicos, mais difíceis de ser trabalhados com exercícios físicos. A talassoterapia, banhos de imersão em água com sal e algas, comum na Europa, também costuma ser recomendada nessa fase, pois ajuda a liberar toxinas, melhora o tônus da pele e ainda relaxa.

6 - Tome muita água. "Em torno de 3 litros por dia", afirma a nutricionista Maria Eduarda Ourivio. "O corpo precisa de matéria-prima para produzir leite. Além disso, a água estimula o funcionamento dos rins, acelerando a eliminação dos líquidos que estão retidos por todo o corpo", diz.

7 - Mexa-se... assim que o seu obstetra liberar! Atividades físicas leves podem ser recomeçadas duas ou três semanas depois de um parto normal e de quatro a seis semanas para quem fez cesárea. "Mães que fazem longas caminhadas empurrando o carrinho têm dupla vantagem - melhoram a relação com o bebê e entram em forma rápido", afirma o obstetra Lobão. Quem fez cesariana, por exemplo, deve evitar esforço abdominal nos três primeiros meses. "É melhor dar preferência aos exercícios de baixo impacto ou atividades na água." O ortopedista André Pedrinelli, alerta: no pós-parto aumentam os riscos de distensões, pois a musculatura está mais flácida. Tenha um pouco de paciência.

8 - Livre, leve e solta! É possível que você se sinta incomodada com o peso dos seios ou com o vazamento de leite na hora da caminhada ou da ginástica. "Providencie um top ou sutiã reforçado, absorventes de seio e se organize para fazer atividades físicas depois das mamadas, enquanto seu bebê dorme de barriguinha cheia. É quando os seios estarão mais murchos e leves", afirma Pedrinelli.

9 - Reduza o estresse. Você está cansada, há muito não tem uma noite de sono inteira, mal dá tempo para sentar e fazer uma refeição com calma. "Tente relaxar porque o estresse estimula a produção do hormônio cortisol, que aumenta a retenção de água e dificulta a metabolização das gorduras", afirma a psicóloga especializada em obesidade Silvana Martani. Ioga e meditação são uma excelente pedida.

10 - Cansada demais para tentar qualquer uma dessas coisas? Não desista. Tudo tem jeito. Esse é um período de adaptações. Procure se organizar. Peça a alguém que lhe ajude a preparar uma comidinha gostosa e pouco calórica ou fique com o bebê enquanto você se exercita, nem que seja um pouquinho todos os dias. À medida que o tempo passa, você terá mais disposição. A cada quilo perdido, a cada peça de roupa reconquistada, você vai se sentir mais animada.
Quilos que vão embora fácil
Bebê: 3 kg
Placenta: 700 g
Líquido amniótico: 800 g
Água: de 2 a 4 kg
* Para um aumento de peso de 10 kg durante a gravidez até o fim do primeiro mês

Para que açucareiro?

Com esta ideia original, dá para dispensar o utensílio e ainda fazer bonito na hora do cafezinho. Para começar, uma pequena lousa substitui a bandeja de sempre. Sobre ela, dois tipos de açúcar são oferecidos em forminhas coloridas de cupcake – ambos devidamente identificados com escrita a giz.

Mutismo seletivo em crianças: não é timidez, não

Essa confusão é muito comum. Mas o distúrbio impede que a criança consiga falar na frente de pessoas que não conhece. Veja as características desse problema – que acometece 7 a cada mil pessoas - e como você pode ajudar seu filho a superá-lo
Drielle Sá
Depois de dois meses de aulas, Lewis Fawcett, já com 7 anos de idade, conseguiu falar pela primeira vez com a professora – depois de muito esforço dela. O menino sofria com um distúrbio pouco conhecido, chamado de mutismo seletivo, que inibe a criança de conversar com pessoas estranhas, aquelas que não costumam fazer parte de seu círculo social mais íntimo. Assim, Lewis conversava normalmente com sua família e mesmo com os colegas de classe, mas era só um professor ou um adulto se aproximar que o menino não conseguia falar mais nada. Em entrevista ao jornal Daily Mail, a mãe, Lisa, contou que percebeu o problema em 2006, e não houve melhora mesmo quando Lewis entrou na escola primária, no início de 2009. Graças à paciência e dedicação de sua professora, ele conseguiu superar o distúrbio, muitas vezes confundido com excesso de timidez.

Casos como esse são uma exceção. Em entrevista à CRESCER, Elisa Neiva de Lima Vieira, psicóloga clínica, que trabalha há mais de 15 anos com crianças com essa dificuldade, explica mais sobre o distúrbio, fala dos sinais que indicam que uma criança possa tê-lo e como os pais e profissionais devem agir para ajudá-la a superar o problema.

CRESCER: Quais são as principais diferenças entre timidez e mutismo seletivo?

Elisa Neiva de Lima Vieira: Uma criança tímida tem dificuldades de vínculos e contatos, obviamente, mas ela não deixa de exercer suas atividades devido à impossibilidade de falar. A criança com mutismo seletivo simplesmente para de se comunicar – ela passa a usar o “não falar” como forma de defesa emocional. Mas é preciso fazer uma avaliação com um especialista para ter certeza sobre o diagnóstico. Talvez por esta razão as crianças com mutismo seletivo ainda sofram muito, porque professores, pais, profissionais em geral e a própria sociedade brasileira ainda não têm este olhar. Os colegas de classe acabam incluindo a criança em rodas de chacotas, de bullying.

C.: O que pode causar esse problema?

E.N.L.V.: As pesquisas recentes e a prática clínica mostra que pode estar relacionado com situações traumáticas vividas pela criança, de ordem física (violência física), ou psicológica (quando ela vivencia uma desintegração familiar, por exemplo).

C.: Em que faixa etária é mais comum?

E.N.L.V.: Percebemos que o início do mutismo seletivo está na faixa etária dos 3 anos de idade, quando a criança já tem a fala adquirida.

C.: O que os pais (e a escola) precisam prestar atenção?

E.N.L.V.: A criança com mutismo seletivo para de se comunicar em ambientes sociais e, nesta faixa etária (3 a 6 anos) podemos observar mais casos nas escolas, lugar onde a criança começa a passar a maior parte de seu tempo. Ela mantém o contato verbal com pais, familiares e eventualmente algum amiguinho que ela possa eleger, mas para de falar com outras pessoas. Não pede aos professores para ir ao banheiro, beber água.

Com o tempo e a persistência desta negação em falar, os pais começam a perceber que não é uma simples dificuldade de comunicação. É comum que com o passar do tempo ela vá restringindo ainda mais as suas relações, caso o problema não seja avaliado e tratado em tempo hábil. Os pais devem procurar ajuda caso essa situação persista por mais de um mês. A criança com mutismo seletivo, por si só, sofre muito com a ansiedade, e por vezes traz sintomas secundários associados, como transtorno obsessivo compulsivo e tic nervoso, por exemplo.

C.: Quanto tempo de terapia é necessário?

E.N.L.V.: Depende da criança, do caso e do tipo de terapia. Primeiro o terapeuta precisa conseguir criar um vínculo forte com a criança para só a partir daí conseguir resultados, e avaliar conforme a criança consegue responder ao problema. Não dá para estimar um tempo preciso.

C.: Uma criança que superou o mutismo seletivo pode voltar a desenvolvê-lo mais tarde?

E.N.L.V.: É provável. Como esse distúrbio é de ordem psicológica e geralmente é provocado por um trauma, nada impede que uma criança, um adolescente ou mesmo um adulto que teve o problema anteriormente volte a desenvolvê-lo diante de uma outra situação traumática.

C.: Como tratar o problema?

E.N.L.V.: Eu acredito muito em um trabalho conjunto entre pais, terapeuta e criança. O terapeuta tem que ser maleável o suficiente para poder entender e atender ao pedido de seu paciente. É desejável que a criança seja avaliada por um psiquiatra especialista em psiquiatria infanto-juvenil, pois, segundo a análise do terapeuta, pode-se iniciar um tratamento medicamentoso (ou não). Eu peço sempre aos pais que conversem com seus filhos sobre o problema que ele enfrenta, não escondam nada, não procurem profissionais “in off”. A criança precisa lidar com a realidade, com a verdade. Os adultos também precisam aprender isso.

Luz natural na mesa

Foto Rogério Voltan Produção Henrique Morais

Enrolados em folhas colhidas no jardim (estas são de antúrio), cilindros de vidro, como copos de uísque ou long drinks, tornam-se lindas luminárias para um encontro de fim de tarde ao ar livre. Basta colocar uma pequena vela dentro e amarrar uma bela fita de gorgorão para dar o toque final.

Especial para festa de criança

A inovação da festa fica mais pela forma de servir do que pelo cardápio. Sanduíches saborosos e tradicionais, como cachorro-quente e mexicano, ficam envoltos em guardanapos transados e coloridos, prontinhos para serem consumidos. Repare que os de carne moída estão voltados para cima, para o recheio não cair. A fim de dar uma cor à mesa, foram colocados jujubas e sucos. As dicas para estes são: laranja com rodelas da fruta, melancia com gelo picado e limonada feita com água gaseificada. São servidos em cilindros de vidro “embrulhados” em guardanapos, para evitar respingos.

Proteja seu filho do inverno

Gripe, crises asmáticas, alergias: saiba como agir para que as
crianças não sofram com a estação mais fria do ano
Com a chegada do inverno, a maior preocupação dos pais é deixar os filhos mais novos bem agasalhados e assegurar que os mais velhos não passarão frio ao saírem de casa. Mas somente estas atitudes não bastam para protegê-los dos perigos desta época do ano. Gripe, dermatite e conjuntivite, por exemplo, são alguns dos problemas de saúde que podem afetar as crianças de maneira mais intensa que os adultos, principalmente nas cidades grandes.

“Esta é a época do ano em que há menos umidade do ar e, por conta da temperatura, as pessoas ficam mais confinadas e mais aglomeradas”, afirma Roberto Tozze, pediatra do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Estes são alguns dos fatores que mais contribuem para que as crianças, principalmente as menores, sejam os principais alvos dos malefícios do inverno. “O aparelho respiratório ainda está em desenvolvimento, elas não possuem a proteção ideal da pele. Estas características as tornam mais sensíveis às doenças”, explica.

Para livrar os pequenos – e até mesmo você – de doenças a que estão mais suscetíveis no inverno e saber como enfrentá-las caso apareçam, o Delas tirou todas as dúvidas com diferentes especialistas das áreas da pediatria, pneumologia, dermatologia e oftalmologia. Descubra abaixo o que fazer para que o inverno não atrapalhe a sua vida.

Problemas: resfriado e gripe
Como no inverno as pessoas estão acostumadas a ficarem mais próximas umas das outras, o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que esta maior aglomeração também faz com que os vírus do resfriado e da gripe se espalhem com maior facilidade. “As pessoas espirram, tossem, passam a mão no nariz, tudo mais perto uma das outras”, explica o especialista. Por esta principal razão – e não pelo frio, como usualmente imaginamos – o resfriado e a gripe atingem maior número de pessoas nesta época. Mas elas são bem diferentes, a começar pelos sintomas.

Embora ambas as doenças sejam igualmente epidêmicas, o resfriado é muito menos invasivo e agressivo do que a gripe e, segundo o especialista, se concentra mais em incômodos na garganta e no nariz, como a coriza. “Já a gripe pode causar febre alta, dor de cabeça, dor muscular, e em crianças menores pode ocasionar também vômito e diarreia, além de tosse”, afirma Kirchenchtejn.

Além dos idosos, as crianças também são bastante afetadas, principalmente as que ainda não chegaram aos cinco anos de idade. “Elas ainda estão em desenvolvimento imunológico e o contato com outras crianças em creches e escolas colaboram para que sejam infectadas pelos vírus, que normalmente são benignos”, afirma. Segundo ele, a gripe pode causar mais complicações com infecções bacterianas, como a sinusite e a pneumonia, além de poder piorar o quadro de crianças com rinite e asma. Mas se for diagnosticada claramente e bem tratada, não há com o que se preocupar.

O que fazer: Para prevenir a gripe, o médico indica a vacinação – tanto contra a gripe comum quanto a H1N1. “Além disso, ter cuidados com a higienização das mãos antes de pegar as crianças e não deixá-las entrar em contato com alguém gripado ou resfriado é essencial”, diz. Porém, se não for possível escapar, procurar um pediatra ou um clínico geral ao menor indício da doença. Dependendo da idade da criança, é o mais indicado para que ela esteja curada entre três e sete dias, no máximo.

Problema: asma
Embora a asma seja uma doença crônica, ela pode se desencadear mais facilmente no inverno por culpa do ar mais seco, do frio e do aumento da poluição. Os sintomas incluem crises de tosse, catarro, chiado e falta de ar. Mas, antes dos dois anos de idade, o problema pode ser outro: a bronquiolite. “É uma infecção respiratória com sintomas parecidos aos da asma, que costuma ser diagnosticada por volta dos 24 meses da criança”, diz o especialista.

Segundo ele, os pais que já sabem do problema respiratório crônico do filho devem procurar ajuda antes que o inverno chegue de vez, por prevenção. “Além de serem vacinados contra a gripe, existem medicamentos que colaboram para que não haja problemas maiores”, explica. Mas, além disso, alguns cuidados devem ser tomados principalmente nesta estação: “Eles devem ficar longe de fumaça de cigarro, mofo e pó, os pais devem trocar a roupa de cama com maior frequência e, se possível, manter a umidade do ar adequada dentro de casa com um umidificador”.

O que fazer: Caso as medidas preventivas não evitem as crises asmáticas, que podem ser ocasionadas também por estresse emocional, é preciso levar a criança ao pronto-socorro mais próximo para ser atendida. No entanto, se a crise ocorrer mais de uma vez, agende uma visita ao pediatra ou ao pneumologista. “Os pais e a criança que já sabem como é o problema ganham a vantagem de reconhecer a chegada de uma crise e, com a orientação do médico, poderão se medicar sem ter que ir ao hospital”, diz.

Problemas: ressecamento da pele, dermatite e micose do couro cabeludo
Depois dos pulmões, a pele é outra candidata aos problemas de inverno. Todo mundo fica com a pele mais ressecada neste período e podem surgir coceiras antes inexistentes, até mesmo as crianças. No entanto, para quem tem a pele mais sensível e possui dermatite atópica – doença crônica da pele –, os sintomas acabam sendo piores: “A coceira fica mais forte e as lesões acabam ficando mais evidentes”, descreve a dermatologista Enilde Borges, também da Unifesp.

De acordo com a especialista, isto ocorre pelo ar mais seco e até mesmo pela temperatura mais baixa, mas os banhos usualmente quentes que tomamos nesta época também colaboram bastante para a piora da pele. “Água muito quente retira a oleosidade que precisamos ter”, explica Borges. Ela ainda lembra que este mesmo ressecamento da pele também ocorre no couro cabeludo, que pode sofrer descamação e coceira, ocasionando a caspa.

“A caspa, no entanto, ocorre mais em adultos. Quando ocorre descamação no couro cabeludo das crianças, pode ser também micose do couro cabeludo, que é mais frequente na infância”, comenta Borges. Mas atenção: este problema não ocorre mais especificamente no inverno e, por esta razão, ela indica que os pais procurem a ajuda de um especialista para diferir os problemas.
O que fazer: Além de evitar o uso de água muito quente na hora de tomar banho, o uso de secador de cabelo deve ser feito com muito cuidado. “Manter a pele com hidratantes neutros também é recomendado”, afirma. Mas somente se for neutro; os hidratantes com perfumes aumentam as chances de alergia. Se o problema permanecer ou se a criança já souber que possui dermatite atópica, Borges também indica a visita ao pediatra ou ao dermatologista.

Problema: conjuntivite alérgica
A conjuntivite virótica é normalmente um problema que compromete a saúde no verão, mas no inverno aumentam as possibilidades de sermos acometidos pela conjuntivite alérgica. O oftalmologista Luiz Carlos Portes, membro do conselho consultivo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, explica que ela não é ocasionada necessariamente pelo frio, e sim pela poluição, pelo ácaro presente em ambientes mais fechados e também por agasalhos como os de lã, por exemplo, que podem favorecer o processo alérgico.
“Os sintomas são parecidos aos da conjuntivite virótica, com fotofobia (sensibilidade à luz), sensação de areia nos olhos, secreção, pálpebra inchada e coceira”, explica o especialista. Geralmente, este tipo de conjuntivite é um problema ligado às crianças que estão associadas a problemas alérgicos, como a asma ou a rinite, por exemplo. Diferente da conjuntivite virótica, que costuma atingir crianças somente a partir da idade escolar, a alérgica pode aparecer dependendo do ambiente em que a criança se situa.
O que fazer: O ideal, segundo o especialista, é procurar um médico para fazer o diagnóstico e utilizar um tratamento específico, dependendo de cada caso. No entanto, fazer compressas frias com soro fisiológico nos olhos pode ajudar bastante. “Se não melhorar em 48 horas, procure um pediatra ou um oftalmologista”, indica Portes.
Fonte: Renata Losso, especial para iG São Paulo

Caminhar por uma hora pode reduzir em até 30% a gordura no sangue

Dar uma volta com o cachorro um dia antes de encarar uma comilança pode diminuir os efeitos dos lipídios no corpo
Um estudo da Universidade de Ghelp, no Canadá, descobriu como diminuir o peso na consciência – e na balança – depois daquela feijoada. O segredo está em exercitar-se um dia antes de “enfiar o pé na jaca”.

De acordo com os pesquisadores, uma caminhada leve, de apenas uma hora, ajuda a reduzir os efeitos negativos que uma alimentação gordurosa pode ter sobre seu corpo.

Segundo os pesquisadores Lindsay Robinson e Mark Dekker, o exercício consegue reduzir os níveis de lipídios em até 30%. “Depois da ingestão de uma comida deste tipo, os lipídios no sangue vão aumentar e permanecer elevados durante horas, o que é um fator de risco”, disse a pesquisadora. “O exercício evita que esses níveis tenham picos tão elevados.”

O estudo, publicado recentemente no Journal of Nutricional Biochemistry (Jornal de Bioquímica Nutricional), envolveu pessoas entre 40 e 70 anos que já estavam com índices elevados de gordura no sangue.

Os pesquisadores desenvolveram uma bebida rica em gordura para controlar a quantidade ingerida e as reações do corpo. Em um dia, as pessoas caminhavam por uma hora, em outro, permaneciam sedentárias. Os testes avaliaram o sangue e a gordura abdominal para determinar as diferenças entre as duas ocasiões.

A redução significante nos níveis de lipídios demonstrou que a malhação pode ser usada não somente para ajudar a atenuar os efeitos negativos de uma comida rica em gordura, mas também como uma forma de pessoas com altos índices da substância fazerem o controle desses níveis.

Quem são os lipídios?
Os lipídios são genericamente chamados de gorduras. Em excesso, eles podem se acumular nas artérias e formar placas. “Elas levam a obstruções na corrente sanguínea e, conseqüentemente, predispõe a infarto agudo do miocárdio, por exemplo”, afirma Vivian Estefan, endocrinologista do hospital paulistano Edmundo Vasconcelos. Quem tem histórico familiar deve ficar ainda mais atento e realizar exames periódicos de controle das taxas de colesterol.

A dinâmica entre exercícios e redução da gordura no sangue não é assim tão nova. A novidade, no caso desta pesquisa, está na rapidez com que essa relação mostra eficácia. “O exercício aumenta a fração boa do colesterol – o HDL – evitando que o colesterol ruim se deposite nas artérias”, relata Roberta Frota Villas Boas, endocrinologista do Hospital Nove de Julho, de São Paulo.

O problema do controle de colesterol no corpo está no modo silencioso com que esses níveis aumentam. “Como a pessoa não tem sintoma nenhum, se não fizer exame de sangue, não vai saber”, alerta a médica. Por isso, os especialistas recomendam exames rotineiros, principalmente em quem tem histórico familiar do problema.
Chris Bertelli, iG São Paulo

Adesivo para unhas substitui o esmalte

Fashion e divertido, ele já virou moda entre as mais descoladas

Andrea Giusti, iG São Paulo
À primeira vista pode até parecer over, mas é fato que os adesivos para unhas já ganharam status fashion. Ao contrário dos decalques, que servem apenas para decorar, o colante preenche toda a superfície da unha e substitui o esmalte, uma ótima opção para quem não leva o menor jeito com o pincel.

Marcas já conhecidas como Incoco, Sephora e Minx possuem linhas completas de adesivos, e os modelos são os mais variados: coloridos, com purpurina, xadrez, listrados, metalizados, floridos e até a tradicional francesinha.
Para comprar é preciso importar e o preço médio é de 15 dólares, equivalante a cerca de R$26.

A cantora Katy Perry é fã dos adesivos, a mão da foto é dela, que mostra o Minx

O que você come na gravidez afeta a saúde do seu filho no futuro

Novo estudo comprova que incluir frutas e verduras no cardápio protege o bebê contra alergias

Ana Paula Pontes e Bruna Menegueço
Assim que descobre que está grávida, todas as suas atitudes passam a influenciar diretamente na sua saúde e na do seu bebê. A escolha dos alimentos na gravidez é uma das mais importantes formas de garantir que seu filho seja saudável. Uma nova pesquisa japonesa, publicada na revista médica Allergy, comprovou que incluir frutas, verduras e legumes no cardápio protegem o bebê contra diferentes tipos de alergias.
Segundo os cientistas, os alimentos ricos em betacaroteno, como os vegetais verdes e amarelos e as frutas cítricas reduzem os riscos de o bebê ter eczema, um tipo de alergia de pele. Já, os alimentos com vitamina E, como amêndoas, castanhas e milho diminuem as chances de seu filho desenvolver alergias respiratórias. Para chegar a esse resultado, os cientistas avaliaram a alimentação de 763 mulheres durante a gestação, em seguida, analisaram a presença de sintomas alérgicos em seus filhos. O resultado mostrou que os bebês das mães que consumiram mais betacaroteno e vitamina E eram mais saudáveis. Confira o que vale a pena ter no seu cardápio como regra e o que é melhor evitar.

1 – Tome ácido fólico
Segundo especialistas, o ideal é que toda mulher em período fértil tome 400 mcg (microgramas) de ácido fólico todos os dias, principalmente três meses antes de engravidar - e continuem com o suplemento durante o primeiro trimestre da gravidez. O folato (ácido fólico), uma vitamina do complexo B, é fundamental para que a coluna do bebê se desenvolva corretamente, o que acontece nas primeiras quatro semanas de gestação, evitando defeitos do tubo neural, como falha no desenvolvimento do cérebro e medula espinhal. Além disso, estudos mostram que ele reduz também o risco de problemas cardíacos congênitos no bebê e a chance de um parto prematuro. Alguns alimentos, como os vegetais verde-escuros, caso do brócolis, contém esse nutriente, mas não em quantidade suficiente. Por isso, o composto vitamínico é essencial.

2 – Não coma por dois
Isso não quer dizer que você deva fazer regime na gravidez. Longe disso. Ao controlar o que você come, com uma dieta equilibrada, você está preservando não apenas a sua saúde, mas também a do bebê. Estudos mostram que a obesidade da mãe, que pode ter como consequências diabetes gestacional e pré-eclampsia, aumenta o risco de o bebê nascer com peso acima do normal e de a criança ter problemas metabólicos e de obesidade já na primeira infância.

3 – Inclua peixes, frutas e gorduras boas na dieta
Estudos revelam que mães que optam por uma alimentação rica nesses nutrientes previnem os filhos de ter asma e outras alergias. “Alguns nutrientes da dieta mediterrânea têm capacidade antiinflamatória e antioxidante - como o tipo de gordura (ácido graxo e ômega-3), frutas, vitaminas -, diferentes daqueles com potencial alérgeno e inflamatório existentes na dieta ocidental, como os óleos de milho, soja e girassol (ômega-6)”, diz Celso Cukier, nutrólogo do Hospital Albert Einstein. É nessa troca que pode estar a explicação para a redução do risco de alergia das crianças. E os benefícios se estendem ainda mais. Estudo realizado por Departamentos de Medicina dos Estados Unidos e da Dinamarca afirma que o ácido graxo ômega-3 encontrado nos peixes são importantes para a inteligência e o crescimento dos bebês.

4 – Fique longe de bebidas alcoólicas
O consumo de álcool durante a gravidez pode significar alterações cerebrais e outras malformações no bebê, algumas até irreversíveis. Pesquisas mostram que beber regularmente na gestação pode prejudicar a visão do feto – levando a criança a enxergar mal ou, pior, ficar cega. Outros danos também foram comprovados, como no desenvolvimento neurológico do bebê, o que pode comprometer para sempre a vida da criança no futuro.

5 – Reduza o consumo de cafeína
Estudos indicam que o consumo de mais de quatro xícaras de café por dia pode estar associado a bebês de baixo peso, além de afetar o sistema respiratório do feto. Isso porque, acredita-se que a cafeína atravessa facilmente a barreira placentária, chegando até o bebê. Para o obstetra Ricardo Gonçalves Alanda, a redução no consumo de cafeína durante a gestação é fundamental, mas a grávida não precisa se desesperar. "Ingerir uma quantidade alta de cafeína é prejudicial. Mas a gestante não precisa deixar de comer chocolate quando estiver com vontade. O que deve estar em mente é a dosagem. A palavra-chave é moderação", afirma.

6 – Coma fibras
Vegetais, frutas e cereais integrais devem estar presentes na sua dieta. Elas regulam todo o organismo, e agem principalmente no intestino, evitando a prisão de ventre, além de controlar o colesterol e os níveis de açúcar no sangue, o que ajuda a prevenir a diabetes gestacional. Estudo americano sugere que as fibrar reduzem ainda a chance de a grávida desenvolver pré-eclâmpsia. A nutricionista Tânia Rodrigues aconselha que as gestantes consumam, pelo menos, 20 gramas de fibra todo dia, o que corresponde, por exemplo, a dois pratos de sobremesa de salada de folhas ou cinco frutas. As fibras também estão no arroz, pão integral, feijão e legumes.

A linhaça, por exemplo, pode, e deve, ser um item obrigatório na sua alimentação. A semente, rica em ômega 3, ômega 6 e fibras, também ajuda o seu intestino a funcionar melhor e auxilia na formação do cérebro e da retina do bebê. Outro benefício, comprovado por estudiosos, é que mulheres que ingerem a semente durante a gravidez e a amamentação têm filhos com mais facilidade de compreensão e memória. “A ação antioxidante da linhaça no desenvolvimento cerebral da criança e ela tem mais facilidade para se concentrar", afirma Daniella Galego, nutricionista do Hospital Sírio Libanês.

7 – Tome mais leite
A necessidade diária de cálcio durante a gravidez aumenta 20%. Como o nutriente é imprescindível para a formação dos ossos e dentes do bebê, o próprio organismo da mãe absorve-o em maior quantidade nesse período. O ideal é ingerir quatro copos de leite por dia para suprir as necessidades de cálcio. É importante sempre optar pelo pasteurizado por não ter risco de conter microorganismos e bactérias.

8 – Fique longe de bactérias
Alguns alimentos devem ser excluídos do seu cardápio durante a gestação, como é o caso de peixes e carnes cruas. Doenças contraídas deles são especialmente perigosas. Um exemplo é a toxoplasmose, que coloca em risco a saúde do feto, provocando anomalias irreversíveis. Mel e palmito merecem atenção especial. Escolha o mel que tenha o selo SIF (Selo de Inspeção Federal), que garante sua qualidade e procedência. O caseiro pode conter bactérias, como as que causam o botulismo, infecção que compromete o sistema nervoso e pode levar à morte. O mesmo ocorre com o palmito, que deve ser fervido por dez minutos antes do consumo.

9 – Lembre-se dos alimentos com ferro
Esse sal mineral é essencial para a formação de alguns elementos do sangue, como a hemoglobina, presente nas células vermelhas. É a hemoglobina que transporta nutrientes e oxigênio para todas as células do organismo e, quando há carência de ferro, sua produção diminui. O resultado pode ser uma anemia. Durante a gestação, ela pode trazer consequências sérias para o bebê, pois diminui a oxigenação e a nutrição da placenta ficam reduzidas, colocando em risco o desenvolvimento do bebê, que poderá nascer com baixo peso. Esse nutriente está presente na carne vermelha, por exemplo. Para melhorar a absorção de ferro no organismo, combine alimentos ricos nesse nutriente com aqueles que têm vitamina C, como laranja, limão, pimentão.

10 – Consuma colina
Esse nutriente é encontrado em gemas de ovos, soja, gérmen de trigo e carnes. Segundo cientistas, ela tem uma relação com o desenvolvimento do tubo neural (cérebro e coluna) do bebê. Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte revelou ainda que a colina desempenha um papel fundamental na região cerebral do bebê responsável pela menória.
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/

Repouso durante a gravidez

Saiba quando ele é indicado e o que é permitido fazer conforme a gravidade da gestação

Raquel Temistocles
A apresentadora Adriane Galisteu, grávida de 7 meses, está de repouso absoluto por correr risco de ter seu filho Vittorio antes da hora. Em entrevista, ela contou que, apesar da ansiedade, sabe que é o melhor a fazer no momento. De fato, receber a notícia de que vai ser preciso fazer repouso durante a gestação traz angústia para qualquer futura mãe. Afinal, o que toda mulher quer é poder continuar tocando sua rotina desfilando o barrigão por aí. Mas, se esse é o seu caso, é preciso pensar no bebê e na sua saúde e seguir à risca a recomendação do especialista. “O repouso é uma medida auxiliar para a gestante não abusar quando tiver risco de abortamento ou parto prematuro”, diz Eduardo de Souza, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz (SP). E a maneira como ele deve ser feito varia de acordo com o risco que envolve cada gestação.

Nos casos mais sérios - como a placenta prévia (quando ela não suporta o peso do bebê e se acomoda no colo do útero) ou a dilatação precoce do colo do útero -, a grávida deve ficar em repouso absoluto, ou seja, deitada o dia todo, e só se levantar para tomar banho ou ir ao banheiro. “Esse é o caso de gestantes com histórico de perdas anteriores, partos prematuros ou que fizeram cerclagem (cirurgia feita para corrigir o problema de dilatação anormal do colo uterino) precisa fazer um repouso mais rígido”, afirma Luis Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP).

Quando a gravidade é menor, basta a gestante descansar por algumas horas, sem fazer muito esforço físico ou emocional, até que se recupere e possa retomar as atividades. É permitido andar pela casa, preparar uma refeição, se sentar para assistir a um filme. “ Esse tipo de repouso (chamado relativo) também é indicado a gestantes com pré-eclâmpsia e, em alguns casos, no início da gestação, quando a mulher está com algum desconforto, como náuseas, vômitos e queda de pressão ”, diz Wagner Busato, ginecologista e obstetra especializado em medicina reprodutiva.

Se a ansiedade para a chegada do bebê já é comum a todas as grávidas, para aquelas que precisam de repouso, essa sensação pode ficar ainda mais evidente. Confiar no seu médico e conversar com ele sobre todas as suas dúvidas e receios são medidas que ajudam a acalmar. "Para algumas mulheres, a meditação ajuda muito. Ela relaxa e ensina a mulher a respirar corretamente. Algumas práticas, como o Tai Chi Chuan e ioga, também são bem-vindas”, diz Eduardo de Souza.


Ofereça a bebida e a receita

É uma ideia original para surpreender seus convidados na sua festa. Sirva algum drinque especial, como o Cosmopolitan, acompanhado de uma etiqueta que traz as instruções de preparo e um recadinho do tipo: “Você faz o próximo! Agora já tem o copo e a receita”. Com isso na mão, todos poderão fazer novas rodadas de brinde em casa.

Jeito de arrumar as xícaras

As xícaras para tomar aquele chazinho no final da tarde também servem para decorar. Primeiro, pela mistura de cores. Depois, pela disposição diferente: em um andar coloque um vidro para dar apoio; no outro andar, algumas peças empilhadas. Fica um charme!


Combinação de tons no quarto do bebê

Nada de exagero de tons pastel. Este quarto infantil chama a atenção pela combinação marcante de lavanda, rosa e verde nas estampas de bolinhas e listras. A brincadeira dos círculos se repete nos tapetes e nos suportes de acrílico da parede, que dão movimento ao espaço.

Mãos à obra: aprenda a customizar uma mesa

Banheira customizada

Basta um pouco de criatividade para customizar peças antigas e deixá-las com a sua cara. Esta banheira, que costumava ser toda branca, ganhou charme depois que a moradora colou recortes de papéis de parede com estampas floridas nas laterais.

Móveis + tecidos = milagre!

Recorta daqui, cola dali, e móveis velhos ou sem graça viram pontos de cor e energia na decô. À venda em lojas ou saídos do acervo de designers, tecidos fazem miséria se grudados em mesas, cadeiras, banquetas e baús

Repórter de imagem Ana Claudia Marques. Fotos Célia Weiss e Marcos Antonio

Patchwork colorido
Flores, xadrezes, poás... Uma mescla de tecidos exclusivos pertencentes ao acervo da artesã Luciana Spina cobre de forma estudada a cadeira. O resultado é harmônico e gracioso. Bastou apenas cola branca para tal. Para o serviço foi empregado, no total, 1,50 m de tecido.

Pés nas nuvens - Tecidos exclusivos da designer Ana Morelli revestem esta minibanqueta (50 x 50 x 26 cm), perfeita para o apoio dos pés. O móvel está à venda na Artefacto Basic, por R$ 1.872. Sofá e mesas também da Artefacto Basic
Estampas de ladinho - A mesa lateral ganhou bossa e modernidade com a mescla de tecidos Formas e Redondos do designer Marco Mariutti. Metro de cada (1,40 m de largura).

Este palete de madeira (1 x 1,20 m) foi comprado sem acabamento. Brins estampados (1,50 m de largura), revestiram inteiramente a peça no trabalho da designer Mariana Foltran, (ela usou 2 m de tecido). O shikibuton e as almofadas são da Futon & Home.

Baú da felicidade - Originalmente sisudo, o baú de madeira hoje exala alegria neste quarto infantil – resultado da mistura do algodão listrado com o acrílico estampado. Os tecidos são o metro do listrado, com 1,35 m de largura, eo metro do cashmere com 1,40 m de largura. Foram utilizados 2 m deste e 1 m do listrado.
A sedução é azul - A banqueta cinquentinha entra de vez nos anos 2000 com a transformação feita artesã Luciana Spina. O brim estampado com fundo azul,(1,50 m de largura), encobre o móvel moderno e feminino