Escolha a cor certa para a casa

Confira o significado e o efeito que cada tonalidade pode trazer para cada cômodo
A arquiteta Gabriela Marques usou vermelho no teto dessa cozinha. A cor ajuda a estimular o apetite

Antes de trocar o clássico branco das paredes e teto por uma cor diferenciada é preciso analisar com cuidado os efeitos que cada uma trará ao ambiente. Pra ajudar a definir, conversamos com Moriel Sophia, especialista em cromoterapia e proprietário da Arte-Cor para saber o significado das cores e o que elas podem representar na sua casa. Confira abaixo algumas dicas. E, na dúvida, teste pequenas áreas antes de finalizar o trabalho.

Amarelo
Simboliza o sol e o ouro. A cor é boa opção para quem deseja dar ares de nobreza ao ambiente. Ideal para o lar de pessoas com espírito de liderança.

Azul
O tom acalma, é sinônimo de tranquilidade e harmonia, além de ajudar a purificar os ambientes. É ideal para quartos.

Cinza
É uma cor reflexiva e passiva. Ajuda a mente a se distanciar das agitações, ideal para ambientes de repouso ou que necessitam de silêncio, como salas de meditação.

Laranja
Ideal para o lar de pessoas decididas e que batalham para conquistar tudo o que desejam.

Marrom
Simboliza a terra, o que significa firmeza. Tem a capacidade de equilibrar o ambiente.

Preto
A cor ajuda a afastar invasores e inimigos. Deve ser usada com moderação, já que pode pesar os ambientes.

Verde
Representa a mata, que possui diferentes formas e tonalidades. Torna os espaços mais alegres, receptivos e harmoniosos.

Vermelho
É o mais indicado para cozinhas. A cor estimula o apetite e é capaz de aquecer os espaços. Evite colocá-lo nos quartos, pois o tom pode deixar as pessoas agitadas.

Violeta
A cor é capaz de renovar as energias da casa e é sempre boa opção para todos os espaços.





Alerta: deixar calcinha secando no banheiro favorece infecções

Essa e outras manias femininas podem colocar sua saúde em risco. Conheça os perigos e veja como evitar problemas.


Existem coisas que só as mulheres fazem – e acham que são inofensivas. Calcinha pendurada no box do banheiro é uma delas. Dormir de maquiagem, outra. E que mal teria em sentar em cima de uma das pernas, não é mesmo? Não é bem assim. Essas manias tipicamente femininas podem trazer de desconforto momentâneo a problemas mais sérios de saúde.


Veja a seguir algumas dessas atitudes que podem ser prejudiciais ao bem-estar, comentadas por especialistas.

Lavar a calcinha e deixá-la pendurada no box
O banheiro costuma ser uma área da casa muito quente e úmida, o que favorece a proliferação de fungos.

“A umidade associada ao calor são vilões da saúde íntima feminina”, alerta a ginecologista Tathiana Parmigiano, do Hospital do Coração (HCor), de São Paulo.

“Se a roupa íntima for seca neste ambiente, pode ficar repleta de fungos e provocar infecções vulvares e vaginais”, completa a ginecologista Denise Gomes, diretora médica da Plena Clínica, de São Paulo.
As especialistas dizem que não há problemas em lavar a peça íntima durante o banho – de preferência com sabonete neutro de glicerina. Mas ela deve ser colocada para secar em local arejado logo após. “E antes de usar a roupa é recomendado passá-la”, diz Denise.

Dormir de absorvente interno

O problema está relacionado ao tempo de uso do absorvente, que não deve ser superior a oito horas. “Por isso as ‘dorminhocas’ devem ficar atentas”, alerta a ginecologista Denise Gomes. Ela lembra ainda que nos primeiros dias do ciclo o fluxo é mais intenso e o absorvente interno pode não dar conta, provocando extravasamento do sangue na calcinha, o que também favorece a proliferação de fungos e o surgimento de infecções ginecológicas.

Usar protetor de calcinha diariamente



O que parece uma medida de higiene pode levar a problemas. “Não se deve usar protetores diários nem pela manhã e muito menos à noite. O uso contínuo aumenta o calor e a umidade da região – e esses são dois fatores importantes para o aparecimento de corrimento vaginal”, explica a ginecologista Tathiana Parmigiano.
Segundo a especialista, os absorventes diários ou "protetores de calcinha" facilitam a alteração do pH vaginal e o desenvolvimento de vaginites (como a candidíase) ou infecções bacterianas.

“Além disso, sensibilizam a pele da região vulvar (região genital externa), que frequentemente fica vermelha e irritada”, diz.

Ela aconselha deixar que a região genital “respire”, principalmente à noite. “Fique atenta ao material de sua lingerie e, se possível, durma sem calcinha”.
por: Yara Achôa, iG São Paulo